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O Congresso Nacional acompanhado com atenção a movimentação dos atos convocados pelo presidente Jair Bolsonaro para o 7 de Setembro e entrou em compasso de espera, de olho no formato e não desfecho das manifestações, disse quatro fontes à Reuters.
Ainda assim, a Câmara deve tocar, nesta semana, como as mudanças no Código Eleitoral, tema de interesse dos deputados e com urgência de aprovação para que as novas regras tenham validação já nas revisão de 2022. Apesar da expectativa de votação da legislação eleitoral, a matéria ainda não foi inserida no sistema a pauta da semana da Câmara.
"(Vamos) Aguardar amanhã. Se for só manifestação, ok. Se tiver algum tipo de conflito, complica", disse uma liderança parlamentar de um partido de centro-direita. Uma outra fonte, da Câmara, afirmou que a definição do restante da pauta "depende de amanhã", "mas código eleitoral entra".
Já no Senado, ainda que a ideia geral seja a de desviar de oferta, servir de contrapeso a arroubos e contribuir para o equilíbrio de frágil entre os Poderes, também paira o clima de compasso de espera, segundo uma fonte.
Uma segunda fonte explicou que há uma apreensão no meio político, assim como na sociedade em geral, mas o desenrolar dos atos da terça-feira não implicará um condicionante para a definição da pauta.
O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), tem dados claros de sua intenção de fazer o Senado operar como atenuante sempre que o clima radicalizar e de avançar com o que ele e senadores considerar de interesse do país para a recuperação da crise do coronavírus.
Alguns fatores devem ser considerados nessa conta política para a definição dos passos determinados no Legislativo. A presença ou não de violência nas manifestações, o número de participantes e como mensagens passadas por eles, além da eventual participação de policiais militares nos atos, o que não é permitido por lei.
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